segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Podemos descobrir a existência de Deus pela razão. Hã?



Sim, a razão humana pode, seguramente, descobrir Deus [CIC 31-36, 44-47].
O mundo não pode ter origem nem fim em sim mesmo. Em tudo o que existe está mais do que aquilo que se vê. A ordem, a beleza e o desenvolvimento do mundo apontam para fora de si mesmos e remetem para Deus. Cada pessoa humana está aberta ao Verdadeiro, ao Bom e ao Belo. Ela escuta, dentro de si, a voz da consciência, que a impele para o bem e a adverte do mal. Quem segue esta pista encontra Deus.

Então, por que há pesoas que negam a Deus, se elas O podem descobrir pela razão?
Descobrir Deus invisível é um grande desafio para o espírito humano. Muitos, perante isso, recuam de medo. Alguns também não querem descobrir Deus precisamente porque, então, teriam de mudar a sua vida. Quem diz que a questão de Deus é absurda, porque insolúvel, torna o assunto demasiado simples [CIC 37-38].

Pode Deus de alguma forma abarcar-se em conceitos? Pode falar-se razoavelmente dEle?
Embora nós, seres humanos, sejamos limitados e a infinita grandeza de Deus nunca se ajuste aos conceitos humanos, podemos, no entanto, falar acertadamente sobre Deus [CIC 39-43,48].
Para fazermos afirmações sobre Deus, utilizamos imagens superficiais e noções limitadas. Cada dito sobre Deus, situa-se, portanto, sob a condição de que a nossa linguagem não está à altura da grandeza de Deus. Assim, temos continuamente de purificar e melhorar o nosso discurso sobre Deus.

"A mais nobre força do ser humano é a razão. A mais alta meta da razão é o conhecimento de Deus." (Santo Alberto Magno - ca. 1200-1280, dominicano, sábio universal, doutor da Igreja e um dos maiores teólogos da Igreja)

Aqui tem Jovem. Aqui tem Fogo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...